Se há um nome que veremos brilhar muito em breve no Ultimate, este nome é o de Felipe “Cabocão” Colares. Com apenas 23 anos, o atleta da Team Nogueira é, sem dúvidas, um dos maiores talentos da safra atual do MMA no país.
Carregando a bandeira do Amapá, o atual campeão peso pena do Jungle Fight está invicto na carreira, com 8 vitórias, sendo 5 delas por finalização. Na organização, Felipe soma 3 triunfos em 3 lutas, todas diante de bons nomes do MMA nacional, como o experiente Thiago “Manchinha”, considerado um dos melhores atletas do país.
Com base na luta de chão, o atleta vem buscando evoluir seu jogo em pé, e essa evolução já pode ser notada a cada nova luta. Com 2 vitórias por nocaute/nocaute técnico na carreira, o lutador parece estar cada vez mais seguro do seu jogo e já não se mostra afoito para derrubar seus adversários e levar a luta para o solo, onde costuma ter ampla vantagem.
Segurança, aliás, talvez seja a palavra que melhor define as atuações do amapaense. Sempre seguindo o seu plano de luta à risca, a sensação que se tem quando assistimos Felipe em ação é a de que ele sabe exatamente o que deve ser feito e quando deve ser feito. Frio, o atleta demonstra facilidade em conduzir a luta independente da área em que ela se desenvolva.
A última vitória de Felipe “Cabocão” Colares no MMA foi também a que lhe rendeu o tão sonhado cinturão peso pena do Jungle Fight. Na 92ª edição do evento, realizada em setembro do ano passado, o atleta venceu Caio Gregório por decisão unânime, no que talvez seja o maior triunfo da sua carreira até aqui. Após 3 rounds de uma luta disputada, em que qualquer erro poderia ser fatal para ambos, “Cabocão” teve o seu braço erguido pelo árbitro central e mostrou que, ao dizer em 2015 que escreveria o seu nome no evento, estava falando sério.
O lutador, que se comunica muito bem com fãs e veículos de mídia, mostra-se interessado em entender e aprender cada vez mais sobre o MMA no seu âmbito geral. Conhecer o esporte a fundo, em todos os seus aspectos, contribui bastante para que o atleta tenha uma carreira sólida e atinja seus objetivos mais rapidamente. Essa busca pela excelência é uma característica visível em “Cabocão”. Por isso, acreditamos que ele chegará no UFC em breve, e com potencial para se tornar um dos tops da sua divisão na organização.
Luan “Miau” Santiago é, indiscutivelmente, um dos nomes mais promissores do MMA nacional. Com apenas 23 anos, o lutador vem chamando a atenção dos fãs de MMA pelo seu desempenho irrepreensível dentro do octógono.
Natural de Salvador, o baiano chegou à Curitiba aos 19 anos, quando passou a integrar a CM System, equipe comandada pelo faixa preta de Jiu-Jitsu e veterano do Pride e UFC, Cristiano Marcello. Junto a outros talentos que também treinam na equipe, como Elizeu “Capoeira”, Marcel Adur e Killys Motta, o atleta vem contribuindo para que a academia alcance resultados expressivos como os de 2016, quando a CM System alcançou o incrível número de 80 triunfos em um total de 89 lutas disputadas pelos seus atletas.
Dono de mãos pesadas e precisão impressionante, o striker possui 12 vitórias na carreira, sendo 10 delas por nocaute/nocaute técnico. Atualmente, Luan vive uma excelente sequência de 7 vitórias, e tudo indica que o atleta não vai parar por aí.
Eleito o melhor atleta brasileiro de MMA (entre os que atuam no país) no ano passado, o peso leve foi contratado pelo Brave no início de 2017, evento pelo qual já soma duas vitórias, ambas por nocaute no primeiro round. Com personalidade, o lutador cobra da organização uma chance de disputar o cinturão da divisão, e espera-se que isso aconteça já no início do próximo ano.
Não deixar o adversário ter tempo para pensar é a estratégia de “Miau”. O lutador sempre busca definir a luta desde o seu início, andando para frente e desferindo duros golpes. E suas estatísticas provam que o plano de jogo é eficaz: das 12 vitórias do atleta, 8 foram por nocaute/nocaute técnico no primeiro round. Unindo agressividade e técnica, a joia da CM System mostra que está pronto para o UFC.
Luan “Miau” caminha a passos largos rumo ao topo de sua divisão. Sempre em busca de enfrentar os melhores, o atleta não recusa desafios e mostra-se sempre pronto para enfrentar quem for colocado à sua frente. Essa é uma característica cada vez menos presente nos atletas de alto nível atualmente, e que pode ser crucial para definir a sua ida para a maior organização de MMA do mundo.
No dia 15 de dezembro acontece a 48ª edição do Watch Out Combat Show (WOCS), evento que a Forth Media tem muita honra em participar. Para entrar no clima da última edição do evento no ano, fizemos uma lista com 5 lutas que você não pode deixar de assistir! Confira!
Francisco “Isco” Ortiz (TFT/Kamikaze Guayaquil) x Nico Barna (Baixinho Team)
Luta internacional do evento, Ortiz x Barna tem tudo para fechar o card preliminar com chave de ouro. Considerado o melhor atleta da modalidade em seu país, o equatoriano Francisco “Isco” Ortiz é oriundo do Sambo, arte marcial originária da União Soviética. No Sambo, Isco já disputou dois campeonatos mundiais. No MMA, o lutador possui 3-1 no cartel e vem de dois triunfos seguidos pelo evento panamenho UCC. Já Nico Barna estreou no MMA com uma vitória sobre João Gilberto pelo FLC, em setembro deste ano. O peso galo de apenas 21 anos é mais uma das joias uruguaias da Baixinho Team e, assim como seus compatriotas, tem como ponto forte o excelente condicionamento físico. Espera-se que os atletas deixem tudo de si no octógono, mostrando toda a garra sul-americana em uma verdadeira guerra.
Duda “Cowboyzinha” (TFT) x Ana Costa Monteiro (New Corpore)
Única luta feminina do evento, o embate entre as strikers Duda “Cowboyzinha” e Ana Costa Monteiro provavelmente acabará em nocaute. Após vencer Alexandra Blauth com um nocaute avassalador na 46ª edição do WOCS, o nome de “Cowboyzinha” passou a ser evidenciado pela mídia especializada, que a apontou como uma das promessas do MMA feminino no Brasil. Com mãos pesadas e grande volume de golpes, Duda espera repetir a performance anterior diante de sua nova adversária, que certamente não vai deixar barato. Mais experiente, Ana Costa Monteiro possui 3 lutas na carreira e, assim como “Cowboyzinha”, também vem de vitória. A lutadora da New Corpore surpreendeu ao vencer Sheila Jardim por finalização no NCE 17 em agosto, mostrando que está preparada para lutar em qualquer área que o duelo se desenvolva.
Mateus “Magriça” Brauns (TFT) x Márcio “Super Shock” (Nova União)
Tendo em vista que a categoria dos moscas necessita de renovação, é sempre bom ficarmos de olho em novos talentos da divisão. A luta entre Mateus “Magriça” Brauns e Márcio “Super Shock” tem tudo para ser uma das melhores do evento. Vindo de duas vitórias convincentes sobre adversários duríssimos, “Magriça” está invicto no MMA profissional. Oriundo do Muay Thai, o peso mosca de 23 anos representa a Tata Fight Team e destaca-se por sua excelente movimentação, o que tem dificultado bastante a vida de seus adversários até aqui. Do outro lado, temos Márcio “Super Shock”, atleta da Nova União que estreará no MMA profissional nesta edição do WOCS. O baiano de 31 anos também tem como base o Muay Thai e, por ser relativamente mais baixo que seu adversário (Márcio possui 1,67m e Mateus 1,75m), deve buscar a trocação na curta distância, o que torna esta luta uma promessa de grande show.
Hugo “Silverback” Cunha (TFT) x Robson “Montanha” (Faixa Preta de Jesus)
Luta de pesos pesados sempre chama a atenção do público e, desta vez, não será diferente. Ex-atleta da Seleção Brasileira de Wrestling, seis vezes campeão nacional e três vezes medalhista panamericano, a promessa Hugo “Silverback” Cunha finalmente estreará no MMA profissional. Companheiro de treinos do atleta do UFCLuis Henrique “KLB”, Hugo é apontado como uma futura estrela da divisão. Dono de um jogo de chão de altíssimo nível, o jovem atleta da Tata Fight Team medirá forças com Robson “Montanha”. Com um pouco mais de experiência no MMA, o lutador da Team Nogueira/Faixa Preta de Jesus vem de vitória pelo Full Fight Championship, em junho deste ano.
Patrício “Pitbull” Lima (TFT) x Wallace “Lord” Portella (Thai Center Camp)
A última luta desta lista trata de uma revanche. Após protagonizarem a luta mais insana e emocionante do WOCS 46, Patrício “Pitbull” Lima e Wallace “Lord” Portella se enfrentarão novamente na última edição do ano. Em uma primeira luta de muita trocação, knockdowns e reviravoltas, o striker da Thai Center Camp, Wallace Portella, teve o seu braço levantado após surpreender e finalizar “Pitbull”, campeão mundial de Jiu-Jitsu. Após esta guerra, os atletas fizeram mais uma luta e venceram com facilidade, ambos por nocaute (“Pitbull” pelo WOCS 47 e “Lord” pelo NCE 19), o que aumenta mais ainda a expectativa para essa revanche.
Siga as redes sociais do WOCS para não perder nada sobre esta edição! E fique ligado: a Forth Media transmitirá ao os cards amador e preliminar na íntegra pela fanpage do evento!
Com 27 anos de idade e experiência sólida tanto no MMA quanto na arte suave, Ricardo Prasel, o “Alemão”, tem tudo para ser o próximo nome brasileiro na categoria dos peso pesados do UFC.
Natural do Paraná, Prasel possui um cartel respeitável, com 9 vitórias e nenhuma derrota. Dono do cinturão dos pesados do Áspera FC, Alemão, como é conhecido, concilia as lutas de MMA com as de Jiu Jitsu, esporte que ainda compete e acumula conquistas: ao todo são 17 ouros e 1 prata em campeonatos diversos disputados com a faixa marrom.
Ricardo Prasel ocupa a primeira colocação no Ranking Nacional de MMA na categoria dos pesados. E é com todas as credenciais acima que Alemão torna-se o nome brasileiro da vez em busca de um contrato com os grandes eventos internacionais.
Destacamos a sua última luta, no Áspera FC 55, em que derrotou Edison Lopes por finalização com apenas 42 segundos de luta!
Prasel não possui apenas nível para integrar o plantel do UFC, como também o possui para se tornar um campeão da categoria. Atlético e ágil, o lutador se diferencia da maioria dos pesados e é questão de tempo para que a maior organização de MMA do planeta enxergue este talento.
O lutador carioca treina na equipe Careca MMA Team (CMT), onde também treinam bons nome do esporte, como Luiz “Besouro” e o invicto Arthur Soares. Rápido, de mãos pesadas e com um excelente jogo de clinch, o atleta tem como base a luta em pé.
Dizem que um verdadeiro campeão se mostra nas adversidades, e André Borges representa perfeitamente este espírito. Em suas duas primeiras lutas de MMA, o lutador obteve dois reveses, que fariam qualquer outro atleta desanimar. Mas o striker não se abalou e, desde então, emplacou incríveis 7 vitórias, sendo 6 delas por nocaute/nocaute técnico, mostrando que nada o impedirá de seguir em busca de seus objetivos.
Foram seu foco e sua determinação que lhe trouxeram seu primeiro cinturão da carreira. No dia 25 de março de 2017, em luta válida pelo cinturão do WOCS, o atleta mediu forças com o talentoso e então favorito Antônio Carlos “Buiu”, que há um bom tempo vinha sendo apontado por muitos como o melhor atleta do Brasil na sua divisão de peso. Em uma luta tensa, André Borges seguiu à risca o seu plano de jogo e, com a que talvez tenha sido a melhor atuação de sua carreira, sagrou-se campeão peso pena da organização após nocautear “Buiu” no terceiro round.
E não parou por aí: menos de 6 meses depois do primeiro título, André conquistava o seu segundo cinturão na carreira, dessa vez no FFL. O atleta venceu, também por nocaute, o experiente Dewis “Espantalho” Júnior na 2ª edição do evento, colocando definitivamente o seu nome no mapa da divisão no Brasil.
Com apenas 26 anos, André está pronto para dar o próximo passo de sua trajetória. Tudo indica que sua décima luta na carreira será a sua primeira internacional e, com toda certeza, o atleta tem tudo para repetir no exterior, os resultados que obteve até aqui em solo nacional.
Aconteceu no último 11 de novembro, em São Francisco do Pará, a edição solidária do Coalizão Fight. Toda a renda do evento será destinada à realização do Natal solidário das crianças carentes do município de São Francisco do Pará.
O Coalizão Fight – Edição Solidária bateu recorde de público em um evento esportivo (aproximadamente 2 mil pessoas) na cidade de apenas 16 mil habitantes.
O evento, que teve como destaque a estrutura e a organização, foi muito elogiado pelo público presente. Foram motivos de elogio também os combates bem casados pela organização e a oportunidade que o evento deu aos novos talentos da região.
A Forth Media tem enorme satisfação e orgulho em ter sido apoiadora oficial do Coalizão Fight que, mais uma vez, foi sucesso em todos os aspectos! Encerrando 2017 com chave de ouro em uma edição solidária, deixando aquele gostinho de “quero mais” para as edições de 2018 e mostrando a todo o público porquê é considerado um dos maiores eventos do Norte/Nordeste do Brasil.
RESULTADOS DO EVENTO
Coalizão Fight – Edição Solidária
Local: Sede do Monte Negro – São Francisco do Pará – Pará – Brasil
Data: 11 de novembro de 2017
A luta entre as atletas Ariana Lourenço (CIAC Team/NFT) e Maria Cleidiane (Ninja Fight) foi declarada empate pelos juízes.
Ítalo Guilherme (Ninja Fight) venceu o atleta Brendo Taveira (CIAC Team/NFT) por decisão unânime dos juízes.
Ramon Almeida (Ninja Fight) venceu o atleta Janderson Jesus (NFT) por finalização (mata leão) a 01min47s do primeiro round.
Gleibe Wolverine (NFT/Broca Team) venceu por finalização (mata leão) o atleta Alcino Leal (Ninja Fight) aos 03min40s do segundo round.
Cleyton Meireles (PTT/JB) venceu o Atleta Wagner Silva (Ninja Fight) por finalização (mata leão) aos 03min04s do primeiro round.
Jhon Trator (Ninja Fight) venceu o atleta Adriano Thandera (Corinthians MMA/ NFT) por finalização (mata leão) aos 02min30s do primeiro round.
Daniel Wagner (PTT/JB) venceu o atleta Fabrício Melo (Monkey Strike) por TKO aos 03min10s do primeiro round.
Com apenas 24 anos de idade, a peso palha Ariane “Sorriso” Carnelossi é, sem dúvidas, uma das maiores promessas do MMA feminino no país.
Natural de Presidente Prudente, a jovem lutadora integra a Inside, equipe de MMA da região comandada pelo mestre Hugo Gonçalves. Ariane é faixa preta de Muay Thai e Kickboxing.
Com apenas 1,57m, Ariane se agiganta dentro do octógono. Atualmente na primeira colocação do Ranking Nacional de MMA na categoria peso palha, a atleta está invicta no esporte, acumulando 8 vitórias na carreira, sendo 6 delas por nocaute/nocaute técnico.
Dona de uma trocação afiadíssima, a lutadora possui um estilo que agrada e muito aos fãs de MMA. Com excelentes combinações e mãos pesadíssimas, “Sorriso” sempre impõe um ritmo de luta muito intenso, andando para frente e buscando terminar o confronto o mais rápido possível.
Um de seus nocautes mais impressionantes aconteceu no MMC 4 – Gold Edition, quando a peso palha nocauteou Weyde Ventura de forma brutal, com apenas 8 segundos de luta. Confira no vídeo abaixo:
E se engana quem pensa que Ariane Carnelossi tem apenas a trocação em seu jogo. Apesar de ter a luta em pé como seu carro-chefe, a paulista também é faixa roxa de Jiu-Jitsu, e possui alguns títulos em competições regionais.
Não há dúvidas de que veremos Ariane figurando, em breve, nos maiores eventos de artes marciais mistas do mundo. A atleta é a mais clara representação do que é a nova geração do MMA: determinada, que busca a evolução em todos os aspectos de forma incansável, sempre acreditando que pode ir além. Geração que tem todas as ferramentas para colocar o Brasil novamente no topo de todas as divisões de peso do esporte.
No dia 15 de dezembro acontecerá a 48ª edição do Watch Out Combat Show (WOCS), um dos eventos mais tradicionais do MMA nacional. E um dos destaques desta edição é Francisco “Isco” Ortíz, promessa do MMA equatoriano, que desembarcou mês passado no Rio de Janeiro para uma temporada de treinos na renomada equipe carioca Tata Fight Team.
Na semana passada visitamos o QG da Tata Fight Team, onde conversamos um pouco com “Isco”. O resultado foi uma entrevista exclusiva com o atleta, que nos contou sobre sua trajetória no MMA, o cenário do esporte no Equador e suas expectativas para a luta. Confira!
Quando você começou no MMA?
Eu comecei no MMA com 18 anos de idade. Inicialmente eu treinava porque gostava e até então não havia pensado em me tornar profissional. Mas como eu ia bem nos treinos, meus treinadores me falaram para fazer algumas lutas e foi assim que comecei.
Mas antes de competir no MMA, você já competia no Sambo…
Isso! A minha base vem do Sambo. Sou 5 vezes campeão equatoriano de Sambo, além de medalhista de bronze panamericano, que conquistei no ano de 2016, em Assunción no Paraguai. O Equador tem um bom nível no esporte, treinamos também com a seleção nacional de wrestling, então estamos sempre obtendo bons resultados nos campeonatos.
E agora você embarcará para a Rússia, onde disputará o Mundial de Sambo, certo? Nos fale um pouco sobre sua expectativa para essa competição.
Exato. Nesta semana eu embarco para a Rússia, onde disputarei o Mundial de Sambo, dia 9 de novembro, em Sochi. É meu segundo mundial. O primeiro foi em Narita, no Japão. Será um grande desafio, afinal, o esporte veio de lá, então o nível de competição é muito alto. É um esporte muito intenso e cansativo. É (um esporte) originalmente militar, então valem cabeçadas, socos, chutes, joelhadas, tudo. No Sambo você deve estar sempre ativo, trocando golpes, buscando sempre a luta. Acredito que isso também me ajuda nas lutas de MMA. Talvez seja por este motivo que eu sempre ando para frente, buscando o adversário. Sinto que vivo o meu melhor momento e estou feliz com essa viagem.
Agora falando de MMA. Equador tem bons nomes no esporte, como o próprio Marlon “Chito” Vera, atleta do UFC que lutou aqui no Brasil recentemente. Mas em relação à estrutura dos eventos, desenvolvimento do esporte e apelo da mídia, como você enxerga o cenário do MMA em seu país?
Temos bons atletas de MMA no Equador. Como você mesmo disse, temos o Marlon “Chito” Vera, que talvez seja o melhor lutador do país hoje. Mas em relação à estrutura, quantidade de eventos, eu vejo o Brasil à frente do Equador. Às vezes temos somente um evento por ano no país. Mas o MMA está crescendo no Equador.
Você chegou mês passado aqui no Brasil, onde está treinando na Tata Fight Team. Como surgiu este convite?
A maioria das minhas lutas foram pelo UCC, que é um evento panamenho. Fiz duas lutas no Panamá e conquistei duas vitórias. Por conta desses bons resultados, os organizadores decidiram levar uma edição do UCC para o Equador e eu faria a luta principal da noite. Mas infelizmente tive que sair do card por um problema médico. No dia seguinte, conversei com André Vieira, CEO da Venum (patrocinadora de “Isco” e uma das patrocinadoras do UCC) e disse que estava triste por aquilo e que precisava buscar coisas novas, novas experiências, e no mesmo momento ele entrou em contato com o mestre Tata Duarte (headcoach da Tata Fight Team), que disse que eu poderia viajar ao Brasil e integrar a equipe.
E como foi sua recepção pela equipe?
Desde o primeiro dia em que cheguei na TFT senti um clima ótimo. Os mestres Tata Duarte e Phillip Lima me receberam muito bem, sempre muito atenciosos, perguntando se eu precisava de algo e se eu estava me sentindo cômodo. E eu realmente me senti cômodo desde o primeiro momento. Alex “Cowboy”, Luis Henrique” KLB”, Thiago” Marreta”, Bruno” Korea”, grandes nomes do MMA, me receberam muito bem e foram extremamente humildes. Fico muito feliz de ser bem recebido e treinar com atletas tão grandiosos e de tão bom nível. Todos os atletas da TFT são pessoas muito boas e me sinto bem aqui.
E quanto à sua adaptação ao Brasil. Como está sendo e quais as diferenças entre o MMA no Brasil e no Equador?
Minha adaptação está sendo muito boa e sinto que estou evoluindo a cada dia, sempre treinando com atletas diferentes e com um alto nível em diversas artes marciais. E para mim, a maior diferença está na quantidade de eventos. Eu nunca tinha visto tantos eventos em minha vida. Estou no Brasil há 1 mês e percebo que todo fim de semana há algum evento acontecendo. Aqui no Brasil existem muitos eventos para se lutar, então você deve estar sempre preparado. Hoje eu posso estar aqui, tranquilo, conversando com você e amanhã o mestre pode me chamar e dizer que lutarei daqui a um mês. Um exemplo disso aconteceu no WOCS 47, em que meu amigo Luan (peso galo da TFT) se machucou na semana da luta, e outro lutador acabou entrando em seu lugar. Poderia ter sido eu. Então precisamos sempre manter o nível, estarmos sempre prontos para lutar. Já no Equador, a constância é menor. O esporte está crescendo, mas ainda não temos tantos eventos no ano, então isso também faz com que o ritmo dos treinos seja menos intenso, mais cadenciado.
Além de treinar, você também lutará no Brasil. Dia 15 de dezembro você estará lutando pela 48ª edição do WOCS, um dos eventos mais tradicionais do MMA brasileiro. Qual sua expectativa para essa luta e qual a importância da mesma para a sua carreira?
Acredito que o WOCS vá ser uma grande experiência para mim em todos os aspectos. Lutarei contra um uruguaio, atleta muito duro, então acredito que será um bom início. Será a luta principal do card preliminar, uma luta internacional, então espero dar um espetáculo para os fãs. Eu assisti à ultima edição do WOCS e fiquei impressionado com a estrutura do evento e com a torcida. Eu nunca vi isso acontecer, parece um jogo de futebol. Todos torcendo, gritando o nome do seu lutador favorito… Me senti em um estádio de futebol. Vi que aqui o MMA é um estilo de vida, uma paixão.
E após o WOCS, você pretende continuar por aqui?
Após o WOCS eu voltarei ao Equador para as festas de fim de ano. Não tenho uma data certa para voltar ao Brasil, mas acredito que será em breve. Talvez no final de fevereiro. Sinto que evoluí muito durante esse tempo que estou aqui e pretendo voltar, fazer novas lutas. Mas antes quero levar todo o aprendizado que já adquiri para a minha equipe, Kamikaze Guayaquil. Estou no Brasil não só para melhorar o meu nível, mas também para buscar coisas novas e, posteriormente, levar esse aprendizado para o Equador, ajudando a desenvolver o MMA no país. Talvez levar ao Equador o mestre Tata Duarte para dar um seminário à minha equipe…
Para finalizar, deixe uma mensagem convidando todos os fãs brasileiros para que te conheçam melhor e acompanhem sua luta no WOCS 48, que acontecerá dia 15 de dezembro e terá ao transmissão ao vivo pela fanpage do evento no Facebook!
Olá, meu nome é Francisco Ortíz, mais conhecido como “Isco” e convido toda a torcida brasileira para acompanhar a minha luta no WOCS 48! Será uma grande luta, a luta principal do card preliminar, e prometo dar o meu melhor. Deixei muitas coisas no Equador. Família, amigos, equipe, tudo isso para buscar o meu sonho, que é lutar em grandes ligas. Será uma luta decisiva para mim e por isso conto com a sua torcida dia 15 de dezembro. Obrigado!
El 15 de diciembre tendrá lugar la 48ª edición del Watch Out Combat Show (WOCS), uno de los eventos de MMA más tradicionales de Brasil. Uno de los mayores destaques del evento es Francisco “Isco” Ortíz, promesa del MMA ecuatoriano que desembarcó en Brasil el mes pasado para un período de entrenamientos en el renombrado equipo Tata Fight Team y hará su debut en la organización.
La semana pasada fuimos a Tata Fight Team y conversamos un poco con “Isco”. El resultado fue una entrevista exclusiva, donde el atleta nos contó un poco sobre su trayectoria en el MMA, el escenario del deporte en Ecuador y sus expectativas para su lucha. Mira!
Cuando empezó a entrenar MMA?
Yo empecé en el MMA con 18 años. Al principio, entrenaba porque me gustaba y hasta entonces no creía que sería peleador profesional. Pero como yo estaba bien en los entrenamientos, mis entrenadores me pusieron para hacer algunas peleas en el MMA y así fue como empecé.
Pero antes de competir en el MMA, usted ya competía en el Sambo…
Exacto! Mi base viene del Sambo. Soy 5 veces campeón ecuatoriano de Sambo, además de un bronce panamericano. Ecuador tiene un excelente nivel en el deporte. Entrenamos también con la selección nacional de Wrestling, entonces siempre estamos obteniendo buenos resultados en los torneos.
Y ahora vas a Rusia, donde disputará el Mundial de Sambo, correcto? Hable un poco para nosotros sobre su expectativa para esta competición.
Correcto. Me voy a Rusia, donde voy a disputar el Mundial de Sambo, el 10 de noviembre en Sochi. Voy a pelear mi segundo Mundial. El primer Mundial fue en Narita, Japón. Será un gran desafío, pues el deporte es originalmente ruso, entonces el nivel de competición allí es muy alto. Sambo es un deporte muy intenso. Vale cabezazos, puños, patadas, rodillas, todo. Es un deporte muy fuerte, donde tienes que batir siempre. Creo que esto también me ayuda mucho en el MMA. Tal vez sea por este motivo que siempre ando adelante en mis peleas de MMA, buscando la victoria. Siento que vivo mi mejor momento y estoy feliz con este viaje.
Ahora, hablando de MMA. Ecuador tiene buenos nombres en el deporte, como Marlon “Chito” Vera, peleador del UFC. Pero a nivel de estructura de los eventos, el desarrollo del deporte, cómo usted ve el MMA en su país?
Tenemos buenos buenos atletas de MMA en Ecuador. Como usted mismo dijo, tenemos a Marlon “Chito” Vera, que tal vez sea el mejor peleador del país hoy. Pero a nivel estructura, cantidad de eventos, veo a Brasil al frente de Ecuador. A veces sólo tenemos un evento al año en el país. Pero el MMA está creciendo mucho en Ecuador.
Y cómo surgió la invitación para entrenar en Brasil?
La mayoría de mis peleas fueron en el UCC, que es un evento panameño. Yo hice dos luchas en Panamá y gané las dos. Por los buenos resultados, los organizadores decidieron llevar una edición del UCC para Ecuador y yo quien haría la pelea estelar. Pero tuve un problema médico y tuve que cancelar la pelea. Entonces, al día siguiente, conversé con André Vieira, CEO de Venum Fight Wear, mi patrocinadora, y dijo que estaba un poco triste. Yo le dije que necesitaba buscar cosas nuevas, nuevas experiencias y entonces él entró en contacto con Tata Duarte (headcoach de Tata Fight Team) y él me dijo que podría viajar a Brasil para entrenar con el equipo.
Y cómo fue recibido por el equipo?
Desde el primer día que llegué a la TFT, sentí un clima excelente. Los maestros Tata Duarte y Phillip Lima me recibieron muy bien, siempre muy atentos, preguntando si necesitaba algo y si me sentía cómodo. Y realmente me sentía cómodo desde el primer momento. Alex “Cowboy”, Luis Henrique” KLB”, Thiago” Marreta”, Bruno” Korea”, grandes nombres del MMA que me recibieron muy bien y fueron muy humildes. Me siento feliz de ser bien recibido y entrenar con atletas tan grandes y de buen nivel. Todos los atletas de la TFT son personas muy buenas, me siento bien aquí.
Y sobre su adaptación en Brasil. ¿Cómo está y cuáles son las diferencias entre el MMA de Brasil y el MMA de Ecuador?
Mi adaptación está siendo muy buena. Siento una evolución cada día, siempre entrenando con atletas de diferentes y de buen nivel. Y parar yo, la mayor diferencia está en la cantidad de eventos. Nunca había visto tantos eventos en mi vida. Yo soy 1 mes en el Brasil y veo que cada fin de semana hay algún evento pasando aquí. Aquí en Brasil tiene muchos eventos de MMA, entonces usted debe estar siempre listo. Hoy puedo estar aquí, tranquilo, hablando contigo y mañana el maestro puede llamarme y decir que voy a pelear dentro de un mes. Eso sucedió en el WOCS 47. Mi amigo Luan (peso gallo de TFT) se lesionó en la semana de la pelea y otro peleador entró en su lugar. Podría haber sido yo. Entonces necesitamos siempre mantener el nivel y estar listos para pelear. En Ecuador, la constancia es menor. El MMA está creciendo, pero aún no tenemos tantos eventos en el año, entonces eso también hace que el ritmo de los entrenamientos sea menos intenso.
Y además de entrenar, usted también peleará en Brasil. El 15 de diciembre usted peleará en la 48ª edición del WOCS, uno de los eventos más tradicionales de Brasil. ¿Cuál es su expectativa para esa piel y lo que esa pelea significa en su carrera?
Creo que el WOCS será una gran experiencia para mí en todos los aspectos. Pelearé con un uruguayo, atleta muy fuerte, entonces creo que será un buen comienzo. Será la pelea estelar de la cartelera preliminar, una pelea internacional y espero dar un espectáculo para los fans. En la última edición del WOCS me sorprendió con la estructura del evento y con la pasión de los brasileños por el deporte. Parecía un partido de fútbol. Todos torciendo, gritando el nombre de su atleta favorito… me sentí en un estadio de fútbol. Vi que aquí el MMA es un estilo de vida, una pasión. Estoy animado para pelear.
Pero después del WOCS, usted pretende continuar en Brasil?
Después del WOCS volveré a Ecuador para las fiestas de fin de año. No tengo una fecha exacta para volver a Brasil, pero creo que será pronto. Tal vez a finales de febrero. Siento que evolucionaba mucho durante ese tiempo que estoy aquí y pretendo volver, hacer nuevas luchas. Pero antes quiero llevar todo el aprendizaje que he adquirido para mi equipo, Kamikaze Guayaquil. Estoy en Brasil no sólo para mejorar mi nivel, sino también para buscar cosas nuevas, nuevas experiencias y llevarlas a Ecuador. Quiero ayudar a desarrollar el MMA en el país. Tal vez llevar al maestro Tata Duarte para dar un seminario a mi equipo en Ecuador…
Para finalizar, deje un mensaje invitando a los fans brasileños para que te conozcan y acompañen tu pelea en WOCS 48, el 15 de diciembre!
Hola, mi nombre es Francisco Ortíz, más conocido como “Isco” e invito a todos los fans brasileños para acompañar mi pelea en el WOCS 48! Será una gran lucha, la pelea estelar de la cartelera preliminar y prometo dejar mi mejor dentro del octógono. Dejé muchas cosas en Ecuador. Familia, amigos, mi equipo, para buscar mi sueño que es luchar en grandes ligas. Será una pelea decisiva para mí, así que cuento con su apoyo el 15 de diciembre. Gracias!
O Coalizão Fight, um dos maiores eventos do Pará, está de volta ao cenário do MMA nacional, e por uma boa causa. A organização, que desde março de 2015 não realizava edições, volta dia 11 de novembro em uma edição beneficente, em que toda a renda do evento será destinada à realização do sétimo Natalzão Franciscano.
O Natalzão Franciscano integra o projeto Caravana da Alegria, que atende várias famílias carentes do município de São Francisco do Pará, arrecadando doações de brinquedos e cestas básicas no período de festas do fim de ano.
A Forth Media é uma das parceiras do evento e oferece todo o suporte de assessoria de imprensa, contribuindo para que o alcance do evento seja ainda maior. Nos sentimos realizados por poder apoiar este tipo de iniciativa, pois acreditamos que são essas atitudes que constroem um mundo melhor. É muito importante que as pessoas vejam o MMA não só como um esporte, mas também como uma ferramenta de transformação, e o Coalizão Fight é um exemplo disso.
Coalizão Fight – Edição Solidária
Data: 11 de novembro de 2017 Horário: 20:30h Local: Sede do Monte Negro – São Francisco do Pará – Pará, Brasil Ingressos: R$10,00
Card do evento
Daniel “Pitbull” Wagner (PTT/JB) x Fabrício Melo (Monkey Strike)
Ariana Lourença (Nabruta Fight Team) x Maria Cleidiane (Ninja Fight Team)
Adriano “Thandera” (Corinthians MMA/NFT) x Jhon “Trator” (Ninja Fight Team)
Cleyton Meireles (PTT/JB) x Wagner Rocha (Ninja Fight Team)
Janderson Jesus (Equipe Davi Rodrigues) x Ramon Almeida (Ninja Fight Team Team)
Gleibe “Wolverine” (Broca Team/NFT) x Alcino Leal (Ninja Fight Team)